Ceará aposta no “ouro branco”: programa promete resgatar a força do algodão no campo

Agricultura Blog

Você sabia que, até os anos 1980, o Ceará foi responsável por uma das maiores produções de algodão do Nordeste? Conhecido como o “ouro branco”, o cultivo sustentou milhares de famílias, gerou indústrias e foi símbolo de riqueza para o estado. No entanto, o avanço do bicudo-do-algodoeiro e a ausência de políticas públicas fizeram a cotonicultura desmoronar.

Agora, décadas depois, uma nova lei sancionada pelo governador Elmano de Freitas pretende escrever um novo capítulo na história do algodão cearense. O programa oferece sementes de qualidade, subsídios e apoio técnico, e pode representar o renascimento de uma tradição que marcou gerações no campo..

O que prevê o Programa de Revitalização do Algodão no Ceará?

A lei sancionada estabelece medidas práticas para estimular o produtor rural e dar competitividade ao cultivo. Entre os principais pontos estão:

  • Distribuição de sementes de qualidade para agricultores cadastrados.
  • Subsídios e incentivos para estimular o cultivo do algodão.
  • Assistência técnica da Emater, com foco em manejo sustentável.
  • Coordenação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), garantindo suporte estratégico.

Esse conjunto de ações busca oferecer segurança, tecnologia e recursos para que o produtor volte a investir no algodão com confiança.

Por que investir novamente no algodão no Ceará?

Atualmente, o Brasil é um dos maiores exportadores de algodão do mundo, mas a região Nordeste perdeu protagonismo ao longo dos anos. Recuperar essa produção no Ceará pode gerar benefícios como:

  1. Mais empregos e renda no campo e nas cidades do interior.
  2. Diversificação da agricultura, reduzindo a dependência de poucas culturas.
  3. Aproveitamento de condições climáticas favoráveis, principalmente em áreas específicas do semiárido.
  4. Resgate do valor histórico e cultural do algodão nordestino.

Dica prática:

Para garantir produtividade e reduzir riscos, é fundamental:

  • Utilizar sementes certificadas, que oferecem maior qualidade e resistência.
  • Adotar o manejo integrado de pragas, especialmente contra o bicudo-do-algodoeiro.

Qual será o impacto econômico do algodão no Ceará?

A retomada do algodão pode ser um divisor de águas para a economia cearense. O cultivo não só gera renda direta ao produtor, como também fortalece cadeias produtivas ligadas à indústria têxtil e ao beneficiamento de fibras.

Ou seja, cada hectare plantado pode representar oportunidades de negócios, empregos e desenvolvimento regional.

Portanto a criação do Programa Estadual de Fortalecimento e Revitalização da Cotonicultura abre espaço para o renascimento do algodão no Ceará. Com sementes de qualidade, assistência técnica e apoio do governo, os produtores têm em mãos a chance de recuperar uma tradição que marcou gerações e de impulsionar a agricultura de forma sustentável.

O “ouro branco” pode voltar a brilhar, e o Ceará tem tudo para ser novamente destaque na produção de algodão no Brasil.

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