O frete rodoviário nacional atingiu R$ 7,25 em setembro, o menor valor do ano até agora, baseado em 8 milhões de transações analisadas pela plataforma Repom. Essa queda de 1,49% — de R$ 7,36 em agosto — reflete um avanço na eficiência logística, especialmente para o setor agrícola, onde o transporte de grãos e insumos representa até 20% dos custos totais. No entanto, enquanto os produtores celebram, transportadoras precisam se adaptar a margens mais apertadas.
Por Que o Frete Rodoviário Caiu em Setembro?
Primeiramente, o cenário macroeconômico pesa a favor. A manutenção da taxa SELIC em 15% ao ano, combinada com a desvalorização do dólar, reduziu os custos operacionais das frotas. Além disso, o diesel — combustível vital para o frete rodoviário — registrou quedas: 0,32% no tipo comum (média de R$ 6,17) e 0,16% no S-10 (R$ 6,21), segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). Consequentemente, esses fatores superaram pressões como o “tarifaço” sobre exportações e o menor ritmo industrial, resultando em um mercado mais acessível. Por exemplo, Vinicios Fernandes, diretor da Edenred Frete, destaca: “Fatores macroeconômicos mais fortes que as pressões de custo impulsionaram essa redução.”
Impactos Práticos no Agronegócio
Para o agronegócio, essa baixa no frete rodoviário significa economia imediata:
Um produtor de soja em Mato Grosso pode cortar até 5% nos gastos com escoamento de safra, liberando recursos para investimentos em tecnologia, como drones de monitoramento. No entanto, oscilações persistem, e a fiscalização intensificada pela ANTT desde 6 de outubro visa cumprir a Tabela de Preço Mínimo de Frete, o que pode estabilizar o setor no último trimestre. Assim, enquanto a tendência é de pequenas variações, o foco em gestão digital — via plataformas como Repom — surge como aliada para otimizar rotas e negociações.
Por último, vale notar que essa dinâmica reforça a resiliência da logística brasileira. Com o frete rodoviário evoluindo de um custo volátil para um indicador estratégico. Transições como essas, aliás, demandam monitoramento contínuo para maximizar ganhos.
Em resumo, a queda do frete rodoviário para R$ 7,25 em setembro não é só uma estatística — é uma oportunidade prática para o agronegócio reduzir despesas e impulsionar a competitividade global. Continue acompanhando as inovações do campo e fique por dentro das tendências do agronegócio para navegar essas mudanças com agilidade.
Fonte: Edenred Frete

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